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Feriadão...

Posted by _Cesinha_ on 17:37 in

Hoje vou “estrear” aqui no blog, finalmente! e pior, com um post sério. Até meio “bicha” haha, como diria um amigo meu que não curte muito internet, aliás, a única coisa que ele entende de PC é entrar no Orkut para ficar enchendo o saco das negas bonitas. É a vida, né?

Para variar, começo esse desabafo, no final é isso mesmo, não tive coragem de falar para ninguém que eu conheço, nem para a Vicky que é minha amigona e sei que me entenderia, dizendo que tudo começou em uma noite normal. Lá estava eu na balada, curtindo o feriadão, de boa, sabe, apenas entretido numa bandinha lá e na conversa com os camaradas. Mulher bonita é que não faltava, mas parece que nenhuma estava muito interessada na minha sossegada pessoa. Tá, aí ela passou. E o que me chamou atenção não foi a beleza, porque nem super gata ela era (!!!). Muito menos o cabelo vermelho, eu curto mais é uma loira, perdoem-me o restante das mulheres... Mas o jeito que ela me olhava. Passou uma, passou duas, na terceira eu já estava encarando, não que ela tivesse despertado meu desejo, tá, ela era bem boazinha até, mas não era isso. Já disse, era o jeito com ela me olhava, não era aquele jeito típico, malandro, que a mina joga para você quando está afim e você besta, não sacou que ela está ali por perto, não, era um olhar profundo, curioso! É, era essa mesma a palavra que eu queria, curiosidade! Uma curiosidade instigante, misturada com um sorriso tímido de quem não gostou de ser notada. Quando dei por mim, a curiosa já tinha desaparecido no meio do povão com as amigas. E pior, quando olhei pro copo, dei de cara com uma terrível notícia: estava vazio.

Fui pro bar, estava lotado e o garçom estava xavecando a mina mais bizarra do universo. Esperei uma cara ali, até o desgramado lembrar que estava trabalhando e que não custava nada vir me atender. Quando completava o tanque com cerveja, é, eu estava de boa e principalmente pobre, senti alguém chegando do meu lado. É, leitor, não é que era a ruiva? Eu sorri para ela quase que sem pensar, ela devolveu o sorriso. E daí, corajosa com o rosto inteirinho vermelho, puxou um papo de ponto de ônibus, é, tá lotado aqui hoje, né? Taí, gostei dela.

Acabamos ficando, depois de conversas divertidas e naquela noite me deu a louca de chamá-la pra vir aqui pro Esconderijo. Resistiu um pouco, desconversou, mas sabia que ela era curiosa demais para não aceitar meu convite. Repito: curiosa, não atirada! Não que eu estivesse louco de desejo nem nada, mas eu queria a companhia dela e foi meio que espontâneo, como o sorriso que dei quando ela chegou do meu lado no bar. Lá fomos nós e o que rolou não vou ficar falando, afinal, nos deixaria bem constrangidos, com nós eu digo eu e você que está lendo. Mas foi bom e não foi só disso que eu estou falando. Conversamos, zuamos, demos muitas risadas, foi uma noite e tanto!

De manhã, digo, lá pelas onze, quando consegui abrir os olhos no doming, ela estava enrolada que nem uma panqueca de frango no meu edredom, parecia dormir bem de leve. Ali, muitas coisas passaram pela minha cabeça e a acordei para um segundo round merecido. Depois, abri a porta e a deixei ir, sem pedir sobrenome, telefone ou MSN.

Ok, a menina deve me achar um cretino, não tiro a razão dela. Mas é aqui que está o espírito do post, galera. O que passou na minha cabeça enquanto observava a mina toda empanquecada na minha cama. E vou ser sincero de verdade, assim, fiquei apavorado. Aqueles dez minutos que fiquei pensando, sentindo o perfume dela, estava num conflito feroz: peço seu telefone ou não? Eu poderia muito bem pedir e não ligar, aliás, quantas vezes não fiz isso? Mas não achei justo... deixá-la esperando por um retardado como eu ligar. Por que o medo? Porque aquela curiosidade dela entrou em mim, enquanto conversávamos, mais eu queria saber, quanto mais ríamos, mais eu queria contar outra piada, ouvir outro caso engraçado, eu a queria mais e de um jeito que eu nunca quis outra pessoa e cá entre nós, isso é APAVORANTE. Eu sabia que se ela me desse o telefone certo, mulher é cheia de passar uns três números trocados, eu ligaria de verdade, naquela noite mesmo e ia querer conversar mais e mais com ela, passar mais uma noite como aquela, ouvir mais da risada estranha que ela dava e ver mais curiosidade naqueles olhos castanhos borrados. E talvez, aquele fosse o fim do meu mundo maluco, do meu mundo desregrado e boêmio, das outras mulheres todas e naquele momento, velando o sono satisfeito daquela menina divertida, eu não conseguia admitir isso. Por isso a deixei ir. Por medo.

Eu hein, que post estranho! Mas é isso galera, um outro dia desses eu escrevo mais besteiras para vocês rirem. Se pans, pensarem....

Falow!!

César


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