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Antecipação

Posted by G. on 07:10

Eu sofro por antecipação.

Espero a morte certeira quando nem ela mesma está pensando nisso.

Espero a juventude acabar na sua flor, ela se cansa de mim e diz que vai descansar para não ficar velha antes da hora.

Tenho rugas de preocupação desde os 15 anos, só de me preocupar com a velhice.

Mentira, não é ela que me preocupa, que me faz sofrer, revirar na cama e reviver o mau humor.

É o fim.

O fim de mim, o fim da árvore no jardim, do cachorro idoso que late na esquina, o fim do dia e o ano novo que vem aí. E se ele não chegar para mim?

Sofro, pois essa doença de ser apegada nas coisas se apega fácil nas pessoas de coração fraco e nome de flor.

Sou apegada ao tempo que corre e eu não alcanço, sou apegada no conforto da poltrona que talvez amanhã não esteja aqui.

Apego-me a minha imagem formosa dos vinte anos, a minha irresponsabilidade da falta de juízo e da paz das tardes de domingo.

Sofro, pois entendo do fim mais do que ninguém.

Sinto o sol morrer no horizonte e por ele me encho de melancolia, pobre, ninguém se importa com sua morte diária. Ninguém percebe que junto do sol vai também meio dia de vida própria, que o poente nos empurra dentro do buraco negro do fim?

Sofro o correr das horas, gostava tantos dos minutos que a pouco foram meus!

E não espero pelo amanhã como se fosse uma promessa, pois veja bem, do que adianta amá-lo e nele depositar minhas esperanças se em breve ele também será devorado pela morte, pelo encerramento, pela inexistência?

Sofro por antecipação da dor.

Essa é a única que parece não encontrar uma cova para se enterrar dentro de mim.


G.


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"O poder é o afrodisíaco mais forte." (Henry Kissinger)

Posted by Augusto Simionato on 08:34
Como a coisa anda meio parada aqui, resolvi escrever de novo, e resolvi falar sobre o que todos andam falando, o caso Geisy, sim a gordelícia que ganhou seus 15 minutos de fama e que de estudante de uma uni-esquina qualquer, está se tornando a celebridade do momento, num futuro próximo a capa da playboy e a médio prazo, atriz pornô da equipe brasileirinhas.

Acho que o primeiro ponto a ser elucidado é o de que a gordelícia não usava um MICRO-vestido, sejamos honestos, nas imagens em que ela está sentada o vestido fica pouco acima do joelho. Quem chama isso de micro vestido ou tem mais de 60 anos ou nunca viu fotos de um baile funk.

A televisão, os jornais e o senso comum de maneira geral tem tratado o caso com muito eufemismo no que tange o foco do problema, afinal é muito mais fácil atribuir a culpa a garota e aos hormônios dos alunos que atiçados pelas provocantes pernas da moça começaram um efeito cascata que fugiu ao controle (vide Gustave Lê Bom). Assim resumimos a culpa aos hormônios e a garota, uma postura fácil de ser mantida, onde é só expulsar a garota e dizer pra mídia que foi algo incontrolável, sem alimentar desavenças com os poderosos políticos por trás da uni-esquina que mais cresce no país.

O senso comum insiste em analizar o fato pelo viés do sexo e se fecham para o real foco do problema, a péssima qualidade da universidade e uma relação de poder travestida. Vamos aos fatos, a garota já havia freqüentado a faculdade com a mesma roupa anteriormente e nada havia acontecido, o que podemos ver ali é a imagem de uma garota pronta pra balada sendo naquele ambiente “algo diferente” um “fetiche”, e um fator que se torna crucial para entender toda a bagunça é o que acontecia ali na verdade, como acontece todas as sextas-feira em instituições de ensino mequetrefes como aquela, os alunos estavam vadiando, matando aula sem nenhum tipo de controle.

Quando acontecerem as primeiras provocações à atitude esperada pelos “baderneiros” é a mais comum, que a garota começasse a chorar e saísse envergonhada decretando a vitória dos primeiros, mas ao enfrentar altiva e inabalável a provocação do grupo de baderneiros, ficou expressa ali uma relação de poder que provocou a ira dos presentes, a mesma ira que leva a linchamentos e abusos frequentemente vistos nos programas sensacionalistas.

O próprio advogado da universidade disse que a garota fora punida pela sua petulância, mas penso que o principal ponto a ser pensado é a péssima qualidade da instituição de ensino, afinal, se estivéssemos em uma instituilção séria, sem dúvida isso não tomaria uma proporção como essa, e aliás, a punição caberia aos arruaceiros e não a garota.

Cabe dizer também que não me proponho a defender a garota, nem a cegar-me ao fato que ela tenta de todas as formas chamar atenção, mas essa é uma discussão que fica em segundo plano, afinal ela só foi capaz disso, se valendo da fragilidade da universidade em questão, que também não é única no triste quadro educacional do país.
Augusto Simionato.

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"Deus deve amar os homens medíocres. Fez vários deles" - Abraham Lincoln

Posted by Augusto Simionato on 12:11
Não posso me furtar a entrar na conversa de vocês dois, afinal essa é a graça de se ter várias pessoas num único blog concordam?

Essa discussão de gênero é sempre interessante, cada um põe seus conceitos e pré-conceitos a tona, e vou por os meus, tem uma frase do ilustre Carlos Drummond de Andrade que diz: "Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer.". Alguém tem alguma dúvida que isso é verdade?

A minha dileta e inflamada companheira de blog, foram bons seus argumentos, mas vamos olhar a coisa por um outro prisma, sabe porque nós homem somos "porcos, frios e egoístas"? Porque quando somos meigos, sentimentais e altruístas nós não servimos pra vocês.

Nós homens temos sentimentos, crescemos vendo vocÊs mulheres amadurecerem primeiro, e em seus belos corpos, convites ao pecado, procuramos formas de nos perder.

Normalmente, para caras com relação familiar mais forte e tradicional como eu, aprendemos em casa a respeitar as mulheres, aprendemos que mulher nunca anda do lado de fora da calçada, entre várias outras "tradições" e achamos que essas gentilezas agradariam a todas. Mas quando chegamos a "Selva" que é a relação interpessoal na escola / faculdade, percebemos que isso de nada serve e pelo contrário, te faz ser taxado de atrasado, babaca, besta e por aí vai.

Quantos adolescentes procuraram a via do respeito com as meninas e se viram trocados pelo marrento da turma, pelo transgressor, pelo "fortinho" e burro da academia, pelo safado, e diante disso, com o tempo vai se deixando essa "aura" de que mulher tem de ser compreendida e respeitada e se aderindo a idéia que mulher é "pra comer" afinal é assim que vocÊs se mostram, pelo menos boa parte de vocês.

Se vocês querem ser respeitadas e querem um homem de verdade, por que razão passam a vida toda correndo atrás de quem não o faz? ou agindo como verdadeiras insenssíveis correndo atrás de prazer puro e barato. se vendendo como péssimos produtos em belas embalagens?

a física já nos mostra, "a cada ação´há uma reação igual mas no sentido oposto" então se vocÊs passam boa parte da vida se vendendo como objetos e quando se cansam dessa vida esperam que simplesmente nós vamos passar a olhar vocÊs de forma diferente estão abissalmente enganadas.

pra encerrar, que me perdoem as mulheres que se ofenderam, não sou um machista idiota, mas entendo que o que escrevi se aplica a uma boa parte das mulheres que vejo hoje em dia, mas óbvio, existem exceções (e cada mulher que ler isso irá dizer, eu sou uma exceção e isso é o que importa).

Augusto Simionato

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Réplica ao Carlo, sobre mulheres e homens

Posted by Lu Pádua on 05:52 in , , , , , , , ,

Olá querido Carlo. Não nos conhecemos, é verdade. Mas sinto-me obrigada a responder seu último post.

Vou tentar ser curta e clara: Sim, somos muito chatas. Mas ñ sei de onde vc tirou que vocês, homens, também não o são! Mas chatisse foi um dom que Deus deu a todos, uns ganham mais outro menos, como tudo na vida.

Mas quero falar porque fazemos "propaganda enganosa". Simplesmente NÃO é enganosa! Eu realmente não tenho ciúme de um cara até que ele se mostre muito mais interessado em ficar horas conversando com uma mulher que claramente dá em cima dele, do que interessado em passar uma noite agradável comigo.

Eu sou compreensiva. Sou mesmo. Até o dia em que eu fico em casa ou saio sozinha com minhas amigas e passo a noite toda pensando em alguém e no seu cansaço, e depois descubro que de última hora esse cansaço some quando seus amigos decidem passar a noite toda bebendo.

E digo mais: Minhas amigas barulhentas são obrigadas a ficarem quietas várias vezes para me ouvirem chorar por homens como você. Portanto, tente ser mais compreensível quando tiver que ouvir um pouco de quem ouve muito sobre você. Fora o fato de que eu não me lembro de ter reclamado em passar uma tarde toda de domingo assistindo futebol com amigos de namorados que gritam o jogo todo e se xingam de cinco em cinco minutos.

E tenho que lhe contar um segredinho: quando eu não consigo passar a noite sem alguém me ligar, é só pq estou apaixonada por esse alguém e desejo muito ouvir sua voz, mas não quero ser chata em ligar demais.

Resumindo, querido leigo em assuntos de sentimentos femininos, somos chatas porque tentamos não o ser. Somos chatas porque estamos apaixonadas. Somos chatas porque já sofremos muitas outras vezes por caras típicos.

Então, Carlo, nada pessoal. Mas se não queres uma mulher assim, uma puta pode lhe ser útil. Ou ainda, uma mulher que saia com você porque você é o "que tem pra hoje", não porque gosta de você.

Eu só te faço uma pergunta, já que respondi à sua: Por que vocês mudam tanto ao perceber que uma mulher gosta de vocês? Preferem uma que os trate como se fossem qualquer cara que acaba de conhecer???

>>>> Baby, qual seu problema com o amor e a paixão?<<<<


LuPádua!

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Feriadão...

Posted by _Cesinha_ on 17:37 in

Hoje vou “estrear” aqui no blog, finalmente! e pior, com um post sério. Até meio “bicha” haha, como diria um amigo meu que não curte muito internet, aliás, a única coisa que ele entende de PC é entrar no Orkut para ficar enchendo o saco das negas bonitas. É a vida, né?

Para variar, começo esse desabafo, no final é isso mesmo, não tive coragem de falar para ninguém que eu conheço, nem para a Vicky que é minha amigona e sei que me entenderia, dizendo que tudo começou em uma noite normal. Lá estava eu na balada, curtindo o feriadão, de boa, sabe, apenas entretido numa bandinha lá e na conversa com os camaradas. Mulher bonita é que não faltava, mas parece que nenhuma estava muito interessada na minha sossegada pessoa. Tá, aí ela passou. E o que me chamou atenção não foi a beleza, porque nem super gata ela era (!!!). Muito menos o cabelo vermelho, eu curto mais é uma loira, perdoem-me o restante das mulheres... Mas o jeito que ela me olhava. Passou uma, passou duas, na terceira eu já estava encarando, não que ela tivesse despertado meu desejo, tá, ela era bem boazinha até, mas não era isso. Já disse, era o jeito com ela me olhava, não era aquele jeito típico, malandro, que a mina joga para você quando está afim e você besta, não sacou que ela está ali por perto, não, era um olhar profundo, curioso! É, era essa mesma a palavra que eu queria, curiosidade! Uma curiosidade instigante, misturada com um sorriso tímido de quem não gostou de ser notada. Quando dei por mim, a curiosa já tinha desaparecido no meio do povão com as amigas. E pior, quando olhei pro copo, dei de cara com uma terrível notícia: estava vazio.

Fui pro bar, estava lotado e o garçom estava xavecando a mina mais bizarra do universo. Esperei uma cara ali, até o desgramado lembrar que estava trabalhando e que não custava nada vir me atender. Quando completava o tanque com cerveja, é, eu estava de boa e principalmente pobre, senti alguém chegando do meu lado. É, leitor, não é que era a ruiva? Eu sorri para ela quase que sem pensar, ela devolveu o sorriso. E daí, corajosa com o rosto inteirinho vermelho, puxou um papo de ponto de ônibus, é, tá lotado aqui hoje, né? Taí, gostei dela.

Acabamos ficando, depois de conversas divertidas e naquela noite me deu a louca de chamá-la pra vir aqui pro Esconderijo. Resistiu um pouco, desconversou, mas sabia que ela era curiosa demais para não aceitar meu convite. Repito: curiosa, não atirada! Não que eu estivesse louco de desejo nem nada, mas eu queria a companhia dela e foi meio que espontâneo, como o sorriso que dei quando ela chegou do meu lado no bar. Lá fomos nós e o que rolou não vou ficar falando, afinal, nos deixaria bem constrangidos, com nós eu digo eu e você que está lendo. Mas foi bom e não foi só disso que eu estou falando. Conversamos, zuamos, demos muitas risadas, foi uma noite e tanto!

De manhã, digo, lá pelas onze, quando consegui abrir os olhos no doming, ela estava enrolada que nem uma panqueca de frango no meu edredom, parecia dormir bem de leve. Ali, muitas coisas passaram pela minha cabeça e a acordei para um segundo round merecido. Depois, abri a porta e a deixei ir, sem pedir sobrenome, telefone ou MSN.

Ok, a menina deve me achar um cretino, não tiro a razão dela. Mas é aqui que está o espírito do post, galera. O que passou na minha cabeça enquanto observava a mina toda empanquecada na minha cama. E vou ser sincero de verdade, assim, fiquei apavorado. Aqueles dez minutos que fiquei pensando, sentindo o perfume dela, estava num conflito feroz: peço seu telefone ou não? Eu poderia muito bem pedir e não ligar, aliás, quantas vezes não fiz isso? Mas não achei justo... deixá-la esperando por um retardado como eu ligar. Por que o medo? Porque aquela curiosidade dela entrou em mim, enquanto conversávamos, mais eu queria saber, quanto mais ríamos, mais eu queria contar outra piada, ouvir outro caso engraçado, eu a queria mais e de um jeito que eu nunca quis outra pessoa e cá entre nós, isso é APAVORANTE. Eu sabia que se ela me desse o telefone certo, mulher é cheia de passar uns três números trocados, eu ligaria de verdade, naquela noite mesmo e ia querer conversar mais e mais com ela, passar mais uma noite como aquela, ouvir mais da risada estranha que ela dava e ver mais curiosidade naqueles olhos castanhos borrados. E talvez, aquele fosse o fim do meu mundo maluco, do meu mundo desregrado e boêmio, das outras mulheres todas e naquele momento, velando o sono satisfeito daquela menina divertida, eu não conseguia admitir isso. Por isso a deixei ir. Por medo.

Eu hein, que post estranho! Mas é isso galera, um outro dia desses eu escrevo mais besteiras para vocês rirem. Se pans, pensarem....

Falow!!

César


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Bate papo com mulheres

Posted by Carlo Ferraz on 15:39 in , , , , , , ,
Oi
Eu não sei bem as regras de funcionamento de um blog. O que eu posso ou não escrever. Mas acontece que eu preciso mesmo desabafar e agora meus amigos estão se preparando, junto com mulheres e filhos, para voltarem de um típico feriado paulistano: Subir a serra depois de passar dias em uma praia abarrotada de pessoas e enfrentar horas de trânsito. Paulistano é assim mesmo!
Então aqui estou eu, com meu gato empalhado (Steve), aproveitando os últimos momentos da minha cidade do jeito que eu mais gosto dela: vazia! Mas isso tem seu lado ruim, como passar o feriado todo sem ter nada o que fazer, já que seus amigos estão longe. Então o que me resta é escrever, ao doce som de buzinas e carros passando pelas avenidas. E sinto que se eu não escrever, vou explodir!
Não quero parecer injusto com as mulheres, nem nada. Não quero repetir o velho papo de homem não-pensante que só se preocupa com sua cabeça de baixo. Mas infelizmente tenho que recorrer ao clichê: Não entendo as mulheres!
Não entendo mesmo. Não estou falando de suas indecisões e crises de TPM, isso eu já me acostumei desde minha mãe. O que eu não entendo é a mania de dar um discurso logo que nos conhecemos, de como é independente, descolada, simples, compreensiva, não-ciumenta e tudo mais. E depois de um mês juntos, ela se mostra completamente louca.
Não consegue passar uma noite tranquila se você não liga. Toda a independência some assim que você não leva ela pra casa, mesmo ela morando perto de você. Compreensão é palavra desconhecida quando você explica a ela que, por estar muito cansado, não está muito afim de sair com ela e suas amigas barulhentas para o mesmo bar que elas vão todas as vezes que querem fofocar.
Quanto ao ciúme, vou me abster. Nunca conheci uma mulher que não me queimasse com os olhos quando encontro alguma amiga ou qualquer coisa parecida.
E então lhes pergunto: Vocês que reclamam tanto de falta de sinceridade, será que não poderiam parar de fazer propaganda enganosa? Se vocês não se acham boas o suficiente para conquistar um homem sendo vocês mesmas, por que tentam, se sabem que mais cedo ou mais tarde irão se mostrar quem realmente são?
Desculpem-me as que não mereciam ler isso (se é que existem), mas tem uma hora que um homem se cansa de ser tachado de grosso, rude, galinha e todos os adjetivos que vocês gostam de nos dar.
A verdade é: Vocês são muito chatas quando querem. E ainda exigem que sejamos tolerantes quanto a isso?
Nem dois sacos aguentam tanta encheção!!!


Carlo


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Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é

Posted by Augusto Simionato on 20:24
Mexendo entre as traças da minha biblioteca achei um poema muito interessante. depois volto por aqui pra comentá-lo, não o faço agora pois ele já é grande o suficiente.

" Hoje Eu Queria Que Chovesse Muito..."

Hoje eu queria que chovesse muito...
- que chovesse...chovesse...intermitentemente,
e tudo se entristecesse: o céu, a terra, o mar...
- e não houvesse alvorada, e não houvesse poente
e não fizesse sol...e não fizesse luar...

Hoje eu queria que chovesse muito
e a terra toda se enchesse de densas neblinas,
e a terra toda se enchesse de estranhas sombras e véus...
- queria turvo o olhar alegre e transparente
das vidraças,
e turvo e triste o olhar sereno e azul dos céus!

Hoje eu queria que chovesse muito...
- que chovesse...chovesse
e não parasse,
e na face
de tudo que vivesse,
uma imensa tristeza se estampasse...
- hoje eu queria que o sol não nascesse,
e a noite, nem uma estrela cintilasse!

Queria as ruas úmidas e silenciosas, e as árvores
como sombras, à beira das calçadas,
encolhidas e embuçadas,
nas roupagens molhadas das ramagens frias...
- queria o sussurro da chuva surdinando
e a ária exótica das goteiras, pingando... pingando
nas latas vazias...

Hoje eu queria que chovesse muito...
(que bem que à alma da gente a chuva às vezes faz!)
- e o dia se escurecesse, e a noite se nublasse,
e que tudo ao redor que vivesse ou passasse
fosse um gesto de paz...

Queria abrir a janela e ver tudo embaciado,
os contornos das coisas desaparecendo
e fugindo
como se a paisagem fosse uma lembrança
esquecida
no passado,
aparecendo esbatida
dentro da chuva caindo!

Hoje eu queria que chovesse muito!

Às vezes a chuva faz-nos tanto bem...
- Quem sabe se não há na alma triste da chuva
um pouco da alma e da música triste de Chopin ?

Ouvindo, noite a fora, além, pelos telhados,
seus monótonos sons, impassíveis,
soturnos,
é como se assistisse em estranhos teclados
dedos nervosos e invisíveis
improvisando "noturnos"!

Hoje eu queria que chovesse muito,
queria a paz, o silêncio, a solidão
de um inviolável recolhimento,
ouvindo a chuva cair... tão doce a sua canção!
- tão bom a gente dormir com a chuva no pensamento!

Hoje eu queria que chovesse muito,
e que dentro da chuva tudo perdesse a cor,
a se esvair...
- não é que eu hoje sofra alguma dor
ou procure esquecer qualquer teimosa mágoa,
não sei o que é - mas bem quisera ouvir
distante... numa lata do quintal
a ária singela e musical
de um pingo d'água!

Queria tudo assim, tudo turvo, tudo baço,
tudo vago
a terra, o mar, o espaço,
a montanha, o rio, o lago,
tudo nublado
tudo assim...
- não sei porque, talvez falte um ambiente adequado
para o meu esplim...
.......................................................................................

Esse dia de sol me faz mal e entontece,
e esta festa de luz e de cores, parece
que zomba e que escarnece
da angústia sem razão que sinto e ninguém vê...
Hoje eu queria que chovesse muito,
(queria porque queria!)
- toda hora, todo o dia...
não sei por quê...

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"Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é."

Posted by Augusto Simionato on 05:36 in , ,
Mexendo entre as traças da minha biblioteca achei um poema muito interessante. depois volto por aqui pra comentá-lo, não o faço agora pois ele já é grande o suficiente.

" Hoje Eu Queria Que Chovesse Muito..."

Hoje eu queria que chovesse muito...
- que chovesse...chovesse...intermitentemente,
e tudo se entristecesse: o céu, a terra, o mar...
- e não houvesse alvorada, e não houvesse poente
e não fizesse sol...e não fizesse luar...

Hoje eu queria que chovesse muito
e a terra toda se enchesse de densas neblinas,
e a terra toda se enchesse de estranhas sombras e véus...
- queria turvo o olhar alegre e transparente
das vidraças,
e turvo e triste o olhar sereno e azul dos céus!

Hoje eu queria que chovesse muito...
- que chovesse...chovesse
e não parasse,
e na face
de tudo que vivesse,
uma imensa tristeza se estampasse...
- hoje eu queria que o sol não nascesse,
e a noite, nem uma estrela cintilasse!

Queria as ruas úmidas e silenciosas, e as árvores
como sombras, à beira das calçadas,
encolhidas e embuçadas,
nas roupagens molhadas das ramagens frias...
- queria o sussurro da chuva surdinando
e a ária exótica das goteiras, pingando... pingando
nas latas vazias...

Hoje eu queria que chovesse muito...
(que bem que à alma da gente a chuva às vezes faz!)
- e o dia se escurecesse, e a noite se nublasse,
e que tudo ao redor que vivesse ou passasse
fosse um gesto de paz...

Queria abrir a janela e ver tudo embaciado,
os contornos das coisas desaparecendo
e fugindo
como se a paisagem fosse uma lembrança
esquecida
no passado,
aparecendo esbatida
dentro da chuva caindo!

Hoje eu queria que chovesse muito!

Às vezes a chuva faz-nos tanto bem...
- Quem sabe se não há na alma triste da chuva
um pouco da alma e da música triste de Chopin ?

Ouvindo, noite a fora, além, pelos telhados,
seus monótonos sons, impassíveis,
soturnos,
é como se assistisse em estranhos teclados
dedos nervosos e invisíveis
improvisando "noturnos"!

Hoje eu queria que chovesse muito,
queria a paz, o silêncio, a solidão
de um inviolável recolhimento,
ouvindo a chuva cair... tão doce a sua canção!
- tão bom a gente dormir com a chuva no pensamento!

Hoje eu queria que chovesse muito,
e que dentro da chuva tudo perdesse a cor,
a se esvair...
- não é que eu hoje sofra alguma dor
ou procure esquecer qualquer teimosa mágoa,
não sei o que é - mas bem quisera ouvir
distante... numa lata do quintal
a ária singela e musical
de um pingo d'água!

Queria tudo assim, tudo turvo, tudo baço,
tudo vago
a terra, o mar, o espaço,
a montanha, o rio, o lago,
tudo nublado
tudo assim...
- não sei porque, talvez falte um ambiente adequado
para o meu esplim...
.......................................................................................

Esse dia de sol me faz mal e entontece,
e esta festa de luz e de cores, parece
que zomba e que escarnece
da angústia sem razão que sinto e ninguém vê...
Hoje eu queria que chovesse muito,
(queria porque queria!)
- toda hora, todo o dia...
não sei por quê...

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Quando a última gota está pra cair

Posted by Lu Pádua on 13:02 in , , , ,
Quer um conselho?
Não me magoe nem me faça de idiota.
Eu serei uma completa idiota por meses. Uma idiota passiva. Serei uma idiota passiva por mais tempo do que você se esforçar para tal.
Será divertido me ver correr atrás de você
Você rirá muitas noites das noites que eu choro
E se sentirá o ser mais querido e desejado
Porque você o será
Por um tempo... um longo tempo
Mas tem um problema...
Provavelmente eu vou me recuperar
Muito provavelmente, eu vou recuperar meu sangue frio
E vou me libertar de todo sentimento por você
Daí não terá mais raiva, rancor, amor, saudade, esperança, nem nada.
E essa pode não ser uma idéia muito boa (pra você)
Pq daí....
Daí eu serei uma bitch.
Uma das grandes.
Tanto que surpreenderei a mim mesma.
Alguns já tiveram a infelicidade de conhecer esse meu lado.
E, com certeza, foi uma experiência bem marcante.
Porque eu posso parecer e bancar a idiota.
Mas eu vejo o que você não quer mostrar
E vou conseguir fazer tudo da melhor maneira possível
(pra você, da pior maneira, no caso)
Conselho de amiga, enquanto eu ainda posso ser uma pra você:
A não ser que goste de sofrer,
É uma ótima idéia não me machucar demais.
Porque minhas cicatrizes, são em geral, bem profundas e marcantes
E ao vê-las todos os dias, terei vontade de fazer o mesmo com você
E normalmente eu consigo
Mas não sou essa bruxa
Você sabe que não
Sabe que eu posso ser a melhor mulher da sua vida
Mas isso depende de você
I´m a bitch, I´m a lover
Você quem decide o que eu serei
E normalmente,
preferem a lover!
Fikadik! ;P

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"É mais fácil suportar a morte sem pensar nela do que suportar o pensamento da morte sem morrer." (Blaise Pascal)

Posted by Augusto Simionato on 08:22 in , ,
Você já matou alguém?

Essa pergunta parece descabida, mas vamos ver qual vai ser sua resposta no fim deste post. Antes de qualquer coisa precisamos definir morte. Morte enquanto falência dos sentidos, todos tem medo da morte, isso é inerente ao homem, mesmo aqueles que dizem não ter medo de morrer, nos últimos suspiros traem suas convicções, Não por menos, o homem vem criando com o passar dos séculos formas de evitar a morte, através do discurso religioso que em muitos casos promete o paraíso, ou a reencarnação ou o que quer que seja. O que seria isso além de uma forma de tratar com certo eufemismo a morte? Uma forma de preservar os laços criados em vida?

Mas muito além do discurso, o homem cada vez mais cria formas mecânicas de olhar pra morte, transformando-a em mercadoria, afinal existe todo um mercado que vive em função disso, serviços funerários, belos caixões, cemitérios e toda a comodidade para que você despache com toda a “honra merecida” seu ente querido. Mas voltando ao real objetivo deste post, não tem sentido definirmos morte sem entender, o que é estar vivo?

Estar vivo é muito mais do que ter um quadro clinicamente satisfatório, estar vivo é construir e alimentar laços afetivos, é ter satisfeita as aspirações e expectativas no outro, o homem só encontra sentido pra si, alimentando dependências com outros, ou seja aquele homem da idade média que perdia uma guerra e vivia como prisioneiro do povo inimigo e que sabia que passaria o resto dos dias trabalhando como escravo ou que iria servir como diversão num coliseu, morre no momento em que é retirado do seu meio, afinal, está sendo tirado dele todos seus vínculos, sua família, sua terra, seus amores, portanto este é um homem morto, ainda que em vida.

Da mesma forma que aquele seu tio velinho, com aquela doença degenerativa que você tão bondosamente (ou seria hipocritamente) colocou-o num asilo com o discurso cristão de que lá é melhor pra ele, e que lá, ele terá melhores cuidados, (ou será que ele estando distante lhe poupe do incômodo de olhar pra ele e ver que você possivelmente vai chegar naquele estado também). Acontece que, ao “bondosamente” arranca-lo de tudo aquilo que construiu durante a vida, consequentemente está matando o coitado, não por menos muitos já ouviram histórias de pessoas que morrem pouco tem depois de se aposentar, ou casal de idosos onde um morre pouco tempo depois da morte do outro, são fatos que nos levam a crer que ao romperem-se os laços que davam sentido a vida dessas pessoas, esvai-se a razão de viver.

Sem grande esforço reflexivo podemos aplicar isso a várias situações diferentes, família, amores, enfim, agora repito minha modesta pergunta, você já matou alguém? Reflita.

Augusto

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Conheces o nome que te deram, não conheces o nome que tens."

Posted by Augusto Simionato on 13:41 in , ,
Augusto Simionato

Bom, não gosto dessas coisas de apresentação, afinal, nós não nos apresentamos ao mundo e sim o contrário, mas já que não tem como fugir disso meu nome é Augusto Simionato, apreciador de 4 coisas, a boa e velha cozinha italiana, um bom whisky, tabaco e um bom livro, esses são os 4 caminhos que levam a felicidade.

Tenho 38 anos, já estou chegando na idade em que não posso fazer metade das coisas que gostaria porque sou “velho demais pra elas” e não quero fazer metade das coisas que devo pois “não estou tão velho assim”, sou taurino, e como bom taurino tive uma vida recheada de amores, grande parte deles não correspondidos, mas os poucos que foram correspondidos de nada podem reclamar, afinal ninguém cuida melhor de uma mulher do que um taurino apaixonado. Dizem que um homem só se torna um homem de verdade quando tem um amor inatingível, planta uma árvore e já escreveu um livro, bem, nunca plantei árvore alguma, nem pretendo, logo nem homem eu hei de ser.

Bom, eu hoje me reservo o direito de não identificar minha profissão, afinal, podem me identificar e isso me traria problemas, afinal tenho sorte de viver nos dias de hoje pois no passado provavelmente meu destino seria a forca ou a fogueira, mas digamos que pros padrões sociais médios sou um cara bem sucedido e que freqüenta grandes eventos, reuniões e tudo que há de mais cínico.

Já devem ter percebido que não sou simpático, afinal não há como sê-lo num mundo medíocre como esse, nasci com um vírus, e nem todas as vacinas que tomei na infância impediram que eu fosse infectado com a doença do conhecimento, e quanto mais essa doença se alastra mais me desiludo com o mundo e mais aprecio as 4 coisas que descrevi no começo.

Este sou eu, um “futuro-velho” com ar Blasé desafiando a lógica desse mundo doentio, que tem a audácia de escrever nas horas vagas e subversivamente tenta mostrar as pessoas àquilo que elas têm de pior.

Augusto.

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Entre parênteses (o desespero)

Posted by G. on 18:03

Não é uma coisa que eu queria (ou possa) admitir. Mas é bem mais forte que eu. É tão poderoso (e vergonhoso) que tenho medo de falar em voz alta (até de pensar). Só que se eu continuar em silêncio, remoendo isso no escuro (e na solidão), sei que vai me machucar demais (pode até matar). Por isso escrevo (escondida), para me libertar desses pensamentos, para exorcizar você de mim (tolo engano).

Falta pouco para aquela data (tão maldita!). Queria eu declarar que esse dia foi abolido de todos os calendários do mundo (principalmente do meu) e que dia 24 vai direto para o dia 26. Porém, se não consigo sequer controlar minha mente (meu coração se for ser sincera), quem dirá o tempo?

E agora, me dispo. De todo meu pudor (do meu orgulho) e declaro o que se passa por detrás dos meus olhos entristecidos (tantas vezes marejados). Queria que você aparecesse do nada no dia que fica entre o 24 e 26. Não importa quanto tempo não nos falemos (quanto tempo? Tanto que já não sei mais, poderia ser um século ou duas semanas, a dor é igual), nem sei como você está, se é o mesmo, se mudou, não importa. Eu estaria sentada nessa mesma mesa, daí ouviria a campainha. Abriria a porta (sem sequer ver quem toca) e lá estaria seu rosto cansado (eu sei que a viagem é longa), mas haveria um sorriso ligeiramente aliviado (enfim você estaria na minha porta). Eu, eu não ficaria sem ação (como sempre fiquei), não gastaria tempo com palavras (como eu também sempre fiz). Pularia nos teus braços, te encheria de beijos (agora sim, como eu nunca consegui fazer) e te puxaria para dentro de casa, ainda agarrada a você, com a ilusão (que já não me engana mais) que assim você não me deixaria jamais. Quando me faltasse o ar, eu finalmente seguraria tuas mãos (que me fazem falta) e olharia para os teus olhos (aquela tarde eu não pude, não pude...) e aí eu diria:

_ Não quer saber por que você veio, não quero saber se você volta depois, o que importa é que você está aqui hoje. Hoje.

Você ficaria embaraçado, tentaria falar novamente, viria com explicações (as que você me deve a tanto) e eu te calaria, finalmente te beijaria com paixão (e tranqüilidade). As explicações, deixe-as, não as quero mais, para quê (só me farão lembrar tudo que deve ser enterrado, as lágrimas que me afogaram, da solidão que me envenenou)? Arrastaria seu ser para o calor do quarto, para perto do meu corpo e mais e mais perto... até que cairíamos no sono (e você já não fosse mais sonho). No dia seguinte, seriam teus braços (e não o frio travesseiro) que eu abraçaria e eu te diria no ouvido:

_ Não me importo com mais nada, faz do teu jeito, me resta o consolo e alegria de saber que depois da boêmia, é de mim que você gosta mais.

Mas você não vai aparecer (ainda sabe meu telefone? Sei que o endereço não). E pior, no seu calendário existirá o 25 de Setembro: dia Nacional do Trânsito. E só.


G.


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You're turning into something you are not!

Posted by .cure. on 16:54 in , , ,
Tô puto.
Pronto falei!
E pior, não tô puto com mais ninguém, além de mim! 
Não gosto da pessoa em que me tornei!
Vocês podem até se perguntar quem é essa pessoa tão desprezível em que me tornei, mas não consigo verbalizar.
Aliás, como não consigo verbalizar nada, nunca!

Então, pra variar, vou utilizar palavras de outrem...
(e não de qualquer outrem, de alguém mais que foda que está vindo aqui pro Brasil, e claro, NÃO VOU PERDER sua breve passagem por aqui)

Valeu Thom Yorke, por falar pra mim a verdade (sobre mim) de forma tão doce, que já deveriam ter gritado na minha cara antes!

Drying up in conversation,
You will be the one who cannot talk
All your insides fall to pieces,
You just sit there wishing you could still make love
They're the ones who'll hate you
When you think you've got the world all sussed out
They're the ones who'll spit at you,
You will be the one screaming out

Don't leave me high, don't leave me dry
Don't leave me high, don't leave me dry

É isso, valeu por me "ouvirem"

(e não é que escrever assim, pra estranhos, faz bem?!)

Bejo minha gente!

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Se alguém perguntar por mim, diz fui por aí...

Posted by .cure. on 16:13 in , , , , , ,

Oi

Pra variar, eu sou o último da bagaça... mas bora lá!
Meu nome é Ulisses mas por favor me chamem de pirata (longa história) ou de qualquer coisa. Nunca gostei desse nome!
Eu sou apaixonado por música. Trabalho num estúdio produzindo cedes de pessoas quaisquer. Mas um dia eu ainda produzo o meu. Só não sei o quê. Sou eclético.
Gosto de filmes, mas não de cinema. Não sei que graça tem ficar do lado de uma porção de desconhecidos. Prefiro o aconchego do meu lar, com o aconchego do meu cachorro (sim, esse é o nome dele) e com meu home teather.
Moro com meu primo que tem 18 anos e faz faculdade aqui em SP. Pra ele, a vida é uma eterna farra. Pra mim, não é tanto. E nunca foi.
Enfim, eu não sei escrever nada de bom. Vcs podem ver q eu não era aluno nota 10 em redação, mas quando minha prima (Paola) me pediu pra escrever aqui e me contou o projeto, devo dizer que me bateu uma vontadeeee.... Então, como não sei escrever nada de bom, vou trazer pra vocês, a maior parte da minha vida do jeito que ela é. Com músicas, textos, livros, filmes... citações em geral...
Espero que dê certo.
E como exigência da Pá, eu odeio comida japonesa. Puta coisa chata. Comer uns peixes todos crus e sem tempero. Pra mim, comida é tipo de fazenda.
É isso aí
“What a shame! A whole collection of condiments and no food”
(Fight Club)

Fiquem com Alá!
BeijO!
Pirata!


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Começando aqui...

Posted by _Cesinha_ on 16:08 in , , ,

E aí...

Paola, tai, você pediu, estou escrevendo esse treco de apresentação. Sei lá pra quê vai servir, mas.. 

Pessoas que lerão esse humilde blog, meu nome é César Augusto e eu sou um cara legal e se pans, vão gostar daqui e dos meus posts (ah, eu tenho que fazer uma propagandinha, né?) =P Ah, eu sou um universitário perdido, estou por aí há dezenove anos, causando, infernizando e aproveitando a vida do jeito que dá! Hum, por incrível que pareça eu curto estudar e atualmente estou me acostumando com a vida fora da casa dos meus pais, morando numa espelunca, junto com outros doidos e aos poucos estamos chamando aqui lá de lar (mas o nome dela é Esconderijo). Gosto de ir para as baladas da vida, de lasanha, aliás, eu odeio quando inventam de colocar berinjela, do São Paulo (Hexa!!!!) e meu filme favorito é O Poderoso Chefão. Estou solteiro, aliás, se alguém se interessar... rs E respondendo ao último item da “Lista de coisas obrigatórias a colocar no seu post de apresentação”, agora estou com vontade de dormir umas 15 horas seguidas..

Bem, é mais ou menos isso aí que eu tinha pra falar, a criatividade acabou e acho que aos poucos dá pra ir conhecendo a ilustre pessoa que vos escreve rs

            Falow!

César


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Estréia!

Posted by Lu Pádua on 12:15 in , , , , , , ,
Hey!

Uau, quantas pessoas novas por aqui...
Hello stragers, meu nome é Luísa Letícia Pádua, tenho 20 anos e tenho uma vida comum, seja lá o que for comum! Moro com meus pais ainda, e não, não me orgulho disso. Levo uma vida pacata, trabalhando num escritório na Avenida Paulista durante o dia, dormindo nas aulas de administração à noite e passando a maior parte das minhas madrugadas nos bares jogando sinuca.
Costumo assistir muitos filmes, mas sempre perco um pedaço deles, porque sempre durmo no meio. Mas mesmo assim, gosto demais de cinema. Principalmente de musicais. Ah, como eu queria que minha vida fosse um musical...
Ontem, enquanto eu levava um banho na sinuca, encontrei a Paola. Ô garota ótima para se encontrar nesses momentos e afogar as mágoas. Mas dessa vez, nem deu tempo de eu chorar minhas pitangas pra ela, ela já veio com essa história de blog e sei lá o quê sobre estudo comportamental. Um tanto quanto elétrica, como se estivesse sob efeito de anfetamina (mas não, era só o bom e velho rum de sempre), ela me convidou para escrever nesse blog. Pra mim, claro, uma honra.
Mas é estranho saber que tudo que passa pela minha cabeça doentia ficará exposto ao mundo cibernético. Estranho e divertido imaginar como as pessoas receberão as minhas alucinações. Será que todos conseguirão enxergar o meu mundo?
Enfim, lá vou eu me estendendo... Era só um post inicial.
Então é isso. Espero encontrá-los num bar pra gente poder conversar cara a cara.
E Paola, ainda me deve uma cerveja pela aposta de ontem! Hehe

Bejo Pessoal!
LL

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Post Inicial

Posted by G. on 11:24 in , , , ,
Olá...

Esse é meu primeiro post no Sobre Máscaras e pretendo ser breve, apenas para me apresentar. Meu nome é Genciana e fui convidada pela Paola para esse novo blog, pois ela achou o meu antigo interessante e que eu poderia contribuir de forma importante para cá. Espero não decepcioná-la e nem a vocês que nos acompanharão. Aliás, estou bastante curiosa para conhecer meus colegas e o que eles trarão para cá... 
Ela nos pediu para acrescentarmos umas informações, segundo ela, fundamentais. Cá estão elas:
O que realmente me deixa com água na boca é panqueca de espinafre com ricota ao molho branco, onde a noz moscada faz toda a diferença. Por outro lado, não consigo nem sentir o cheiro de fígado, um tanto quando clichê, não?
Eu gosto muito de cinema, filmes são uma grande distração para minhas solitárias horas, além de alimento para a mente e para alma. Sendo assim, seria injusta escolhendo um favorito e mais ainda dizendo que algum filme é ruim demais; afinal, gosto é gosto.
O que odeio nas pessoas? Uma pergunta interessante, minha cara, Paola. Há tantas coisas para se odiar nelas, outras poucas e inexplicáveis para adorá-las. Acho que não gosto da cegueira que algumas pessoas fingem ter para levar melhor a vida, mas acho que não posso culpá-las demais, afinal, todos temos direito de acreditar em algo, mesmo que seja na mentira.
O que quero muito agora é que meu gato pare de miar alucinadamente na lavanderia. Ele é um amor, mas barulhento demais para um dia como esse.

Bem, nos encontramos em breve, futuros amigos.
G.

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Texto de apresentação.

Posted by Carlo Ferraz on 08:30 in , ,
Olá.
Continuo perdido, sem entender o porquê de ter que fazer um blog. Não sei se tenho idade para isso, sabe. Mas a pedido da Palinha (apelido de infância), vou fazer isso. E para completar, ainda tenho que fazer uma breve apresentação...
Meu nome é Carlo Ferraz, tenho trinta anos e moro em São Paulo. Conheço a Palinha desde quando ela ainda parecia um menino de rua de tanto que brincávamos no meu prédio. Ainda sinto falta daquela época, onde eu e o irmão dela (Pedro) nos revezávamos para torturá-la com apelidos.
Sou gerente de um banco (e não faço propagandas, tudo bem? Não se preocupem) e moro sozinho num apartamento com meu gato empalhado (eu sei que parece mórbido, mas é que eu ganhei o Steve e não suportei a morte dele, nem sua substituição. Além disso, ele continua fazendo-me companhia, apesar de estranho e quieto.).
Acho que é só isso que precisava para a apresentação né, Pá?
Então é isso.
Espero que nos conheçamos pessoalmente ainda, todos os escritores. Acho mais fácil que esse negócio de internet e blog...

Beijo e abraço!
Carlo F.

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Oi oi, pessoal!

Posted by *ReM* on 06:17 in , ,
Oi oi! Bem, esse é meu primeiro post nesse blog, o Sobre Máscaras! A Paola, que coordena essa história toda me pediu para escrever um texto de apresentação e aqui estou eu... mas não sei bem o que escrever! Afinal, um dia estávamos conversando no MSN e ela veio com essa idéia, hum, ousada! Bem, espero que seja uma experiência boa aqui, assim, uma oportunidade diferente de me expressar e tdo mais...
Vou falar um pouquinho de mim, então! Eu sou a Renata, tenho dezoito anos, nasci em setembro, portanto, sou de libra. Trabalho em uma livraria e quero fazer Letras assim que possível. Moro com meus pais aqui em São Paulo, tenho uma gata de estimação chamada Freya, namoro há dois anos com o Miguel, não gosto de sorvete de pistache e adoro o de limão nevado! Adoro quando as pessoas me surpreendem, gosto de ganhar livros de aniversário e não gosto de pessoas que forçam alegria o tempo todo... todo mundo tem direito a mau humor, chuva estragando o cabelo, ônibus atrasado e uma boa TPM! E pra terminar, o que eu gostaria de fazer agora é receber uma ligação do Miguel! Ele ainda não a fez e não sei que horas ele vai passar aqui em casa amanhã! ¬¬
Espero que possa acrescentar algo aqui e me divertir também. Ah, acho que é só.
Até um próximo post!
* ReM*


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Como tudo está começando!

Posted by Paola.SC on 19:31 in , , , ,
Olá.
Meu nome é Paola, sou do signo de libra e gosto muito de pássaros. Sei que pode parecer uma apresentação de encontro às escuras, mas acho que isso resume muita coisa sobre mim (e isso não deixa de ser um encontro às escuras, no fim das contas).
Meu nome é uma versão feminina e italiana do nome Paulo. Adoro comida italiana, apesar de a minha família ser mineira, e nada me conquista mais que um espaguete ao pesto acompanhado de um bom vinho, o Paulo (meu primeiro grande amor e eterno amigo) soube se aproveitar muito bem disso, no bom sentido. Sim, éramos um casal careta: Paola e Paulo. Ambos fazendo jus aos nossos nomes: somos quase pigmeus. Mal carregado pela maioria que possui esses nomes. Bregas e minúsculos... imaginem a cria que iríamos dar...
Eu sei que é muito estranho gostar de pássaros. O que já ouvi sobre como eles não reagem como cachorros, não está escrito nesse mundo! Mas adoro, principalmente, o fato deles poderem fazer algo incrível: Eles voam. Sim, acredite ou não. Eles voam, e não é por meios artificiais como nós, seres humanos. Adoro vê-los voar, cada um com suas manobras características. A única coisa complicada é que não posso tê-los perto de mim sempre que quero, como acontece com pets em geral. Mas taí uma coisa que a gente tem que se acostumar na vida: a não ter o que queremos na hora que queremos. Por isso, aproveito quando posso observar um mais de perto.
Ser regida pelo signo de libra explica melhor algumas de minhas características; tenho facilidade na oratória (até demais, algumas vezes) e adoro relações interpessoais, isso me fez seguir a carreira de psicologia. Sou formada há três anos, mas ainda penso em voltar aos estudos (se possível, na minha gloriosa Bauru, onde me formei em todos os sentidos) Mas sou mais prática que a maioria dos psicólogos, não sou de teorias eternas e confusas. Por mim, eu ficaria estudando o comportamento alheio... como eu gostaria de ser uma estudiosa comportamental. Mas não sei ao certo, se isso iria pagar minhas contas. =P
E é exatamente o fato de adorar o comportamento e as relações humanas que me fez criar esse blog. Meus objetivos eu posso explicar depois, mas acredite, tem um sentido juntar tanta gente que não se conhece, cujo único elo sou eu e mesmo assim, a grande maioria eu só conheço pela internet mesmo.
Por enquanto, desejo boas vindas aos que aqui escrevem. Espero que cada um de vocês possa se conhecer e admirar o melhor no outro. Mas se isso não acontecer, espero que, ao menos, me rendam um bom experimento da vida social entre desconhecidos. (brincadeira meus amores, vocês sabem meu apreço por vocês. RS)
E aos leitores desse humilde blog, espero que vocês possam contemplar o que eu acho que será uma experiência incrível. Pelo menos pra mim.
Feita as devidas apresentações (sim, acho obrigatório que cada um faça-me o favor de se apresentar aqui, isso será bom para todos vocês), só posso desejar um 2009 incrível pra todos nós!


BjoOoO
Paola =)

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